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Mostrando postagens de dezembro, 2014

E ele ligou...

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Telefone antigo como o passado que ligou. Sim, o passado ligou,  mas eu já sabia e esperava e o fiz desligar na minha cara. Ele ligou como sempre como quem nada quer e veio com aquelas histórias de madurez e mudanças, pra cima de mim? De novo? Já não desce, cansei disso! E ele disse, não vai durar, não estarei com ele mais tempo, e só até metade do ano que vem, mas disse isso assim como quem diz; me espere que estarei disponível. Não me recuso! Respondi à altura e ele desligou na minha cara, obrigado. Dias antes já tinha me decidido a continuar e te esquecer, já tinha lavado a alma da lama pesada do passado. Tinha me sentido livre e leve como a meses não me sentia. Foi como se tivesse pego meu Ego de volta vestido e alimentado como a meses, talvez anos não fazia. Eu me amei. Mais que a nada me amei de volta. Voltei a ser meu sol. Entendeu o recado? Quer que eu desenhe?

Irônico

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Esse amor morreu

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O ato de morrer, mas dito assim a morte peca por não ser ato voluntário ou sim? Bom, comecei matando aos poucos, coloquei-o na distância para que sofresse a deprimência da solidão como eu antes de minha morte. Quando estava fraco, faminto e sedento comi, gozei e fartei-me diante dele, queria que sofresse aos poucos meu desprezo com sua existência. Ele não me importava nada, fedia como carne podre, abutres no céu confirmavam sua morte próxima. Então, num gesto de altruísmo o lavei, o limpei, dei lhe de comer e beber, E bebeu, embebedou-se como antes em seu próprio ego! Podre dele, mal sabía de seu triste e solitário fim. Ligou-me pedindo clêmencia  e a queria de verdade, claro que a neguei, não podia deixar que tivesse uma ideia equivocada sobre minha capacidade de matar. E então menti, o vi e fiz renascer suas esperanças mais sinceras de sobreviver. E o matei, de um golpe seco e rápido de esquecimento. Imprimir