Contradições gerais
Nem mesmo eu me lembrava de que escrever era tão bom, nesses últimos meses minha vida não mudou muito como era de se esperar dadas as circunstâncias atuais em que eu me encontro, estudando, trabalhando e dando propósito a uma vida passada da época, passada da época em tudo, toda atrasada, com muitas vivências é certo mas de certa forma sim, atrasada.
Queria ter vivido tudo ao tempo certo, ter terminado meus estudos na época em que correspondia, ter trabalhado no momento certo, ter conhecido mundo um pouco mais tarde e com menos tempo de arrependimento de não ter vivido tudo o que deixei pra trás, deixei sonhos, pessoas que agora nem conheço mais, e que talvez se tivesse ficado não teria mudado muito isso, coisas por fazer e muito lugares por conhecer. Deixei uma relação com a vida que agora não tenho e nem posso ter passados tantos anos. Foram cinco, cinco longos, delicados e deliciosos anos, uma Europa inteira de vida e oportunidades, lugares, praças, ruas e pessoas, tantas, tantos. Me arrependo talvez de não ter feito aquela campanha de política, ou aquele curso de administração que pude. Talvez, mentira.
Devia ter estudado música, adoro musica. Ou teatro, ou plástica, sou um ótimo artista. Devia ter terminado meus dois projetos de livro, sobre mim mesmo e ateísmo. Devia.
Agora o que devo fazer? Nem sou lá tão velho como para dar tudo por terminado, mas é isso que sinto, tudo terminando, tudo no fim, é como se a vida se escapasse de mim em cada segundo um ano. Nunca é suficiente para um ser que sabe que está além das capacidades mas não tem ou, não sabe como mostrar isso ao mundo. E não é coisa de Neo, neointeligencia, neoliberal ou neoqualquermerda, é coisa séria, coisa de quem sabe o que diz, sabe o que quer, sabe onde vai, mas agora está perdido, e procuro uma saída rápida demais pra existir. E sei, ainda sei que não estou nem na metade do caminho embora pra mim já tenha chegado ao extremo final.
Falo tanto, escrevo tanto, e acabei percebendo que voltei ao meu estilo livre de escrever contradições. Sim, esse sou eu.
Queria ter vivido tudo ao tempo certo, ter terminado meus estudos na época em que correspondia, ter trabalhado no momento certo, ter conhecido mundo um pouco mais tarde e com menos tempo de arrependimento de não ter vivido tudo o que deixei pra trás, deixei sonhos, pessoas que agora nem conheço mais, e que talvez se tivesse ficado não teria mudado muito isso, coisas por fazer e muito lugares por conhecer. Deixei uma relação com a vida que agora não tenho e nem posso ter passados tantos anos. Foram cinco, cinco longos, delicados e deliciosos anos, uma Europa inteira de vida e oportunidades, lugares, praças, ruas e pessoas, tantas, tantos. Me arrependo talvez de não ter feito aquela campanha de política, ou aquele curso de administração que pude. Talvez, mentira.
Devia ter estudado música, adoro musica. Ou teatro, ou plástica, sou um ótimo artista. Devia ter terminado meus dois projetos de livro, sobre mim mesmo e ateísmo. Devia.
Agora o que devo fazer? Nem sou lá tão velho como para dar tudo por terminado, mas é isso que sinto, tudo terminando, tudo no fim, é como se a vida se escapasse de mim em cada segundo um ano. Nunca é suficiente para um ser que sabe que está além das capacidades mas não tem ou, não sabe como mostrar isso ao mundo. E não é coisa de Neo, neointeligencia, neoliberal ou neoqualquermerda, é coisa séria, coisa de quem sabe o que diz, sabe o que quer, sabe onde vai, mas agora está perdido, e procuro uma saída rápida demais pra existir. E sei, ainda sei que não estou nem na metade do caminho embora pra mim já tenha chegado ao extremo final.
Falo tanto, escrevo tanto, e acabei percebendo que voltei ao meu estilo livre de escrever contradições. Sim, esse sou eu.
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