Exatos vinte dias.
Exatos vinte dias.
Ainda não consegui apagar a conversa, e a olho e sei que estou bloqueado.
Todos os dias a vejo.
Não admito mas sinto a falta, até das brigas.
Era tudo tão perfeito, nosso.
Não faltou amor, faltou distância.
Sentimento ruim agora, seguindo em frente sozinho.
Em dois mil e quatorze o que é de dois mil e quatorze.
Me lembro do seu sorriso ao lado na cama, e de todas as vezes que sorria ao ver te dormir.
E do seu cabelo chato, odiava todas as horas que gastava arrumando aquilo. E ficava lindo.
E sua mania de imitar como falam alguns amigos.
Seu cheiro, nenem.
Das gordices juntos na madrugada.
Dos beijos acesos, das transas loucas.
E leio e releio a última conversa. E dói.
Cada palavra, e lembro de como escrevi.
Sei que sou melhor com palavras e sabia que machucariam. Mesmo assim escrevi.
Não podia mais. Te amava tanto. Te amo tantissímo.
Sofría a cada negativa sua. A cada palavra bonita dedicada ao seu novo amor.
Te vi trocar de namorado tantas vezes, observei pela rede em silêncio.
Uns tão bonitos, e ao final ficou com o amante mesmo.
Não foi nada fácil. Não é.
Cada vírgula. Cada ponto.
Me lembrei de você cozinhando, era tanto amor. Era tanto, amor.
Hoje escrevo, a vontade que tenho é de ligar e ouvir sua voz.
Baladeiro hoje estará em alguma boa boate. Com os melhores, amigos dizem.
Até de sua mãe e sua irmã. E da minha e minhas irmãs.
Sería lindo chegar da universidade e ver você. Sería lindo estar aqui.
É tão ruim. Ouço sua voz todos os dias.
Gravei nossa última conversa, sabia que sería a última. E você chora, arrependido do sofrimento que causou não a mim mas ao amante.
Ah! Como o odeio e invejo. ele te tem.
Também o invejo mas que se foda.
Hoje resolvi mudar, não muito.
Mudei o número, apaguei a conversa.
Não quero mais sofrer, comecei a me permitir.
Sou tão bonito com você, e você o que? Lindo.
Sempre te quiz completo, não gosto de metades.
E os cafés na manhã, lá ficaram.
Pães de queijo de sua mãe, tão macios.
E quando cortei seu cabelo, e o muito que gostava de fazer isso, odiava seu cabelo grande. lembra?
Queria ter tido mais cuidado e nunca estragar cortando errado, fazia o que podia e sabia.
Era tão lindo amor, é lindo na memória.
Pedir pra voltar? Eu não! Mas se quiser venha.
Mudando minha vida de novo, recomeçando do zero. Tantas vezes fiz isso já.
Já teríamos nos casado, era Setembro, sería bonito.
Passamos tantas horas deitados olhando pro tento, planejando.
Planos simples, nossos, puros.
Sinto saudade, já disse?
Mas ficou tão mais simples não sofrer por nós.
Ainda não consegui te odiar, mas juro que nem faço força.
Foi lindo. Foi!
Como li recentemente numa carta aberta na internet, sou o ex, do ex, do ex, do ex. Sou seu ex.
Sim porque já foram tantos, nem sei mais quantos.
E suas divas pop? Nunca mais ecoaram na casa.
Tão solitário, mas melhor, prometo.
Então não sofra, pense que estou bem, e você também deve estar.
E se não estiver, vai passar. Até a uva passa.
Procure as coisas boas da vida. Elas vão te agradar sempre.
Não engane corações frágeis, nunca compensa,
Ao final o malvado é você, a culpa é toda sua.
Poderia ter feito tantas coisas diferentes, mas sabe de uma coisa? Mesmo se tivesse feito tudo diferente o resultado sería o mesmo.
Fiz coisas erradas? Sim! Todas perdoáveis.
Nunca traí, sempre amei.
Nunca magoei querendo magoar.
Sempre dei o melhor de mim pra você.
Me arrependo, sim, claro. Muito.
Se não tivesse dado tanto, não teria sido diferente.
Não te culpo, só me exculpo. Não se preocupe.
Chega!
Enfim, adeus!
Netto Rocha, pro ex, do ex, do ex, do ex e do ex que foi meu ex.
Ainda não consegui apagar a conversa, e a olho e sei que estou bloqueado.
Todos os dias a vejo.
Não admito mas sinto a falta, até das brigas.
Era tudo tão perfeito, nosso.
Não faltou amor, faltou distância.
Sentimento ruim agora, seguindo em frente sozinho.
Em dois mil e quatorze o que é de dois mil e quatorze.
Me lembro do seu sorriso ao lado na cama, e de todas as vezes que sorria ao ver te dormir.
E do seu cabelo chato, odiava todas as horas que gastava arrumando aquilo. E ficava lindo.
E sua mania de imitar como falam alguns amigos.
Seu cheiro, nenem.
Das gordices juntos na madrugada.
Dos beijos acesos, das transas loucas.
E leio e releio a última conversa. E dói.
Cada palavra, e lembro de como escrevi.
Sei que sou melhor com palavras e sabia que machucariam. Mesmo assim escrevi.
Não podia mais. Te amava tanto. Te amo tantissímo.
Sofría a cada negativa sua. A cada palavra bonita dedicada ao seu novo amor.
Te vi trocar de namorado tantas vezes, observei pela rede em silêncio.
Uns tão bonitos, e ao final ficou com o amante mesmo.
Não foi nada fácil. Não é.
Cada vírgula. Cada ponto.
Me lembrei de você cozinhando, era tanto amor. Era tanto, amor.
Hoje escrevo, a vontade que tenho é de ligar e ouvir sua voz.
Baladeiro hoje estará em alguma boa boate. Com os melhores, amigos dizem.
Até de sua mãe e sua irmã. E da minha e minhas irmãs.
Sería lindo chegar da universidade e ver você. Sería lindo estar aqui.
É tão ruim. Ouço sua voz todos os dias.
Gravei nossa última conversa, sabia que sería a última. E você chora, arrependido do sofrimento que causou não a mim mas ao amante.
Ah! Como o odeio e invejo. ele te tem.
Também o invejo mas que se foda.
Hoje resolvi mudar, não muito.
Mudei o número, apaguei a conversa.
Não quero mais sofrer, comecei a me permitir.
Sou tão bonito com você, e você o que? Lindo.
Sempre te quiz completo, não gosto de metades.
E os cafés na manhã, lá ficaram.
Pães de queijo de sua mãe, tão macios.
E quando cortei seu cabelo, e o muito que gostava de fazer isso, odiava seu cabelo grande. lembra?
Queria ter tido mais cuidado e nunca estragar cortando errado, fazia o que podia e sabia.
Era tão lindo amor, é lindo na memória.
Pedir pra voltar? Eu não! Mas se quiser venha.
Mudando minha vida de novo, recomeçando do zero. Tantas vezes fiz isso já.
Já teríamos nos casado, era Setembro, sería bonito.
Passamos tantas horas deitados olhando pro tento, planejando.
Planos simples, nossos, puros.
Sinto saudade, já disse?
Mas ficou tão mais simples não sofrer por nós.
Ainda não consegui te odiar, mas juro que nem faço força.
Foi lindo. Foi!
Como li recentemente numa carta aberta na internet, sou o ex, do ex, do ex, do ex. Sou seu ex.
Sim porque já foram tantos, nem sei mais quantos.
E suas divas pop? Nunca mais ecoaram na casa.
Tão solitário, mas melhor, prometo.
Então não sofra, pense que estou bem, e você também deve estar.
E se não estiver, vai passar. Até a uva passa.
Procure as coisas boas da vida. Elas vão te agradar sempre.
Não engane corações frágeis, nunca compensa,
Ao final o malvado é você, a culpa é toda sua.
Poderia ter feito tantas coisas diferentes, mas sabe de uma coisa? Mesmo se tivesse feito tudo diferente o resultado sería o mesmo.
Fiz coisas erradas? Sim! Todas perdoáveis.
Nunca traí, sempre amei.
Nunca magoei querendo magoar.
Sempre dei o melhor de mim pra você.
Me arrependo, sim, claro. Muito.
Se não tivesse dado tanto, não teria sido diferente.
Não te culpo, só me exculpo. Não se preocupe.
Chega!
Enfim, adeus!
Netto Rocha, pro ex, do ex, do ex, do ex e do ex que foi meu ex.
Comentários
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário.