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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Luto em familia.

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As coisas que amamos as pessoas que amamos são eternas até certo ponto. Duram o infinito variável no limite de nosso poder de respirar a eternidade Pensá-las é pensar que não acabam nunca, dar-lhes moldura de granito. De outra maneira se tornam absoluta numa outra (maior) realidade. Começam a esmaecer quando nos cansamos, e todos nos cansamos, por um outro itinerário, de aspirar a resina do eterno.* Já não pretendemos que sejam imperecíveis. Restituímos cada ser e coisa à condição precária rebaixamos o amor ao estado de utilidade. Do sonho eterno fica esse gozo acre na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar" Carlos Drummond de Andrade Imprimir