Hoje escrevi, e não escrevi qualquer coisa.

Escrevi para um grande amor, aqueles dos quais não se esquece nunca, um amor de tempos atrás.

Esse amor era lindo, foi primeiro em momentos íntimos e era paciente do acaso.

Sabe daqueles amores que não se sabe sustentar? Daqueles quais não se entende até perder?

Pois é, hoje relembrei meu passado e escrevi para um grande namorado. 

Ele era intenso, o mais intenso que já tive, era decidido colocava uma ideia na cabeça e não tirava mais

Era um amor de sonhos, de amores. Era de planos e batalhava pra construir e torná-los realidade.

Esses amores assim são tão estranhos, deixam marcas gigantes, enganam a mente, faz a gente pensar que não quer mais;

Foi meu primeiro amor. 

Tanto amor que transbordou um oceano, pulou de uma borda e saiu em outra. Era grande esse amor.

Seria aquele amor de álbum, sabe? Seria amor de envelhecer juntos. 

Mas acabei, terminei. Era amor que não era mais. 

Chorei. Choramos. Nos revisitamos, mas não ficamos. 

E no fim, aquele amor que tanto foi e seria só ruía. 

Aquele amor ainda dói. Aquele amor agora tem quase a idade que tinha quando me apaixonei, ele tem 16.

O tempo tentou matar aquele amor e ele foi forte e não tombou, o tempo só resignou.

Aquele amor agora fala inglês todo dia, mas em meus ouvidos ainda o escuto dizer: Te quiero, amor mio.

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