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Mostrando postagens de abril, 2016

Cada um tem o gordo que merece!

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Faz tempo, nem tanto, dois anos. Ouvindo música me lembro de ti, mentira, lendo meu blog. Foram bons anos aqueles, nem sei, mas acabaram. Sinto sua falta. Muito. Queria te abraçar apertado de novo. É tanto amor envolvido para te envolver. Tantos planos frustrados. Nem tantos. Você tão lindo. Eu tão rindo. Você tão alegre. Eu feliz. Até as baladas eram boas. Tão pra ti. Seus amigos. Odiáveis. Sua mania com o cabelo. Condenável. Sua chatice com comida. Que saco. Sinto saudade da autoafirmação que significava pra mim, do quão reconfortante parecia ser. Era ter alguém meu, era posse. Era amor possuidor, avassalador. Hoje estou como poeta morto, não consigo esconder tanta amargura ao escrever, nada que escrevo faz nenhum sentido e começa a não fazer acorde com minhas lembranças. Vejo suas fotos e sinto uma inveja desgraçada, que dessangra meu coração fazendo com eu sinta raiva, claro essa raiva era a que deveria ter sentido antes e não senti em momento nenhum.

Heim?

O que fazer quando não se sabe o final das coisas? Como continuar vivendo num relacionamento que não tem futuro? Como definir o futuro de algo que não se tem? São perguntas cotidianas na vida de alguém que não está feliz com a situação em que vive, eu mesmo olho desapontado pra mim! Eu poderia mudar a situação em que me encontro, mas sou covarde demais pra isso. É difícil encontrar uma solução simples para problemas complexos de convivência, querer estar em outra relação ou apenas viver livre e não posso, não consigo terminar nada na minha vida, não consigo colocar pontos finais em minhas histórias, assim foi com meus relacionamentos anteriores, meu curso de graduação, meus trabalhos, minha carteira de motorista, Goiás... Eu sou destrutor, destruo minha própria história, se procurarem por mim jamais encontrarão nada firme, nada que dure anos, nada que tenha sido terminado. As vezes culpo meu nome, que não me pertence, afinal, Geraldo Rocha era meu avô que construiu uma vida inteir

Feliz aniversário

Hoje me invade a nostalgia de lembrar dos anos em que fui feliz e não sabia o valor que dar, eram outros tempos, eu então com dezessete anos tinha toda uma vida pra viver e reviver. Não era bem assim. Aquele verão não estava tão quente quanto gostaria que estivesse, era meu primeiro verão naquela cidade maravilhosa a qual viria a chamar de casa anos mais tarde. No dia onze de um Agosto, quente e seco, chegamos cedo a Madrid para receber no aeroporto nosso Rodrigo. Era meu primeiro, o primeiro que apresentava à família sendo o meu, era o que eu tinha vontade de ser, e na verdade não dei tanta importância como deveria. Ele sempre foi muito carinhoso e cuidadoso comigo, éramos felizes juntos. Éramos juntos o melhor que podia acontecer em qualquer momento em nossas vidas, e, isso era o que tinha por diante na perspectiva de futuro que ele via, eu por outro lado, curtia todos os momentos como se fossem momentos únicos e não pensava que poderia sentir tanta falta de alguém em toda minha v